
Apple Perde Ritmo na Corrida da IA — E Isso Pode Custar Caro
10 de junho de 2025 • 1 min de leitura
“A corrida da IA não tem linha de chegada — e a Apple começou alguns quilômetros atrás.”
Na abertura da WWDC 2025, a Apple apresentou novidades visuais e funcionais para o iOS 26.
Mas apesar de melhorias como tela de bloqueio adaptável, tradução em tempo real e visual intelligence, o que chamou atenção foi o que não foi mostrado: um avanço de peso em inteligência artificial generativa.
Enquanto Microsoft, Google, Meta e OpenAI atualizam semanalmente seus modelos e APIs, a Apple ainda tenta ajustar a Siri — assistente virtual que há anos perdeu relevância frente aos concorrentes.
O mercado não espera
A base fiel de usuários da Apple ainda garante fôlego, mas investidores já mostram sinais de impaciência:
- Queda de 20% nas ações
- Dúvidas sobre a capacidade da empresa em competir em IA
- Pressões regulatórias e técnicas internas com sua IA própria
Segundo o The Wall Street Journal, os desafios internos de desenvolvimento, somados ao ritmo acelerado dos concorrentes, colocam a Apple em uma posição delicada.
IA deixou de ser diferencial — virou obrigação
A força histórica da Apple sempre foi a integração perfeita entre hardware, software e experiência.
Mas hoje, esse tripé só se sustenta se houver IA potente no centro da operação.
Sem um modelo de IA forte:
- Os novos recursos soam como “mais do mesmo”
- Produtos como smart glasses ou AirPods avançados perdem apelo
- A experiência de uso fica atrás da concorrência
Em um cenário onde usuários esperam respostas preditivas, conteúdos personalizados e fluxos automatizados, design e fluidez já não bastam.
Apple Intelligence: promessa ou resposta tardia?
Com o lançamento do Apple Intelligence — que inclui foundation models, triagem de mensagens e visual intelligence — a empresa sinaliza que está se movimentando.
Mas a pergunta que paira no ar é: será suficiente?
O mercado está sendo educado a consumir IA todos os dias.
Quem não oferece uma experiência superior, perde espaço — e receita.
Conclusão
A Apple ainda pode virar o jogo. Ela tem base, capital, ecossistema e lealdade de marca.
Mas precisa acelerar. E muito.
A revolução da IA não é sobre prometer. É sobre entregar — e entregar agora.
Fonte
📚 Apple Needs to Catch Up in the AI Race. The Wall Street Journal.
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